domingo, julho 31

Rir de si mesmo....

Paulo Pedroso no seu blog "ocanhoto" escreveu dia 28 de julho algo que me deixou com um sorriso no canto da boca, não por ser algo cómico mas sim porque dizia tamanho disparate que não deixou de causar alguma ironia..O que ele disse foi isto:

"Dinossauros de todo o país, uni-vos!

O PCP votou conta a limitação de mandatos dos Presidentes de Câmara. O Partido dos "métodos colectivos" de trabalho, revela a sua vulnerabilidade estrutural ao culto da personalidade ou apenas a mais desesperada incapacidade de se renovar?"
# inserido por Paulo Pedroso

Já na altura lhe respondi através de cometário que não concordava com ele e a razão pela qual não concordava era porque se haviam pessoas que queriam eleger para seus representates a pessoa X, Y ou Z so a elas cabia escolher...
Isto foi ontem que li, mas hoje aconteceu algo que soperou o sorriso que eu tinha nesse dia, e que parece que a limitação de mandatos caiu por terra nas ilhas (açores e madeira), porque deputados do PS tinham faltado a votação, então não é que o partido do doutor Paulo Pedroso e ele próprio estavam tão preocupados com o Partido comunista que deixaram ficar no trono o maior dinossauro de todos, o ser mais antidemocrático em exercicio em portugal,com ideias xenofobas que é o doutor Alberto João Jardim...Isto sim e de dar uma valente gargalhada ...

comprimentos

quarta-feira, julho 6

"O aborto clandestino em Portugal – um flagelo"

(...)"Parece verdadeiramente extraordinário que até hoje praticamente ninguém em Portugal se tenha debruçado a estudar a relação entre o recurso ao aborto, com os gravíssimos riscos, incluindo o da morte, de um tão elevado número de mulheres, e as condições económicas e sociais existentes. A feroz exploração dos trabalhadores, nomeadamente das mulheres, com violenta repressão das suas justas reclamações. Perseguições, prisões, condenações. Os salários de miséria. A completa desprotecção das mulheres na gravidez e no parto. O ferrete da imerecida indignidade com que a sociedade castiga as mães solteiras e os filhos "ilegítimos". O abandono a que são votadas as crianças. As desumanas condições de habitação, das quais mesmo em Lisboa, capital do país, se encontram gritantes testemunhos nas rendas inacessíveis das "gaiolas" das Avenidas ou de Campo de Ourique e nos milhares de famílias forçadas a viver nas condições por vezes sub-humanas nos bairros de lata do Rego e de Chelas e nas furnas e barracas de Monsanto.O Estado e a sociedade condenam as mulheres por um crime quando, se crimes existem, são os crimes do próprio Estado e da própria sociedade capitalista."

"[in O Aborto. Causas e soluções, Porto: Campo das Letras, 1997, pp. 95-98Tese final de lic. apresentada em 1940 para exame no 5º ano jurídico da Faculdade de Direito de Lisboa, defendida sob escolta quando preso]"